Polícia

Diretora de escola estadual dá sua versão e esclarece fatos quanto a denúncia de aluna supostamente humilhada em Vilhena

Após o jornal publicar o fato ocorrido no dia 09 de fevereiro de 2022, por volta das 12h40min, onde, segundo Boletim de Ocorrência Policial, a menor B. D. C., após o almoço, pegou o ônibus escolar para ir à escola participar do seu primeiro dia de aula na escola IEE Wilson Camargo, em Vilhena/RO e chegando lá teria sido obrigada a usar bermuda masculina (Relembre), a escola emitiu sua nota em relação ao caso.

Em resposta a notícia publicada neste site de notícias em 15/02/2022, a diretora do Instituto Wilson Camargo, Srª Ivanise Mendes entrou em contato com nossa redação e em nota informou os seguintes fatos:

“Ao contrário que a mãe da menor B.D.C, afirmou em momento algum a escola na pessoa da orientação ou qualquer outro funcionário humilhou a aluna, muito pelo contrário, todas as ações foram tomadas a fim de preservar a integridade física e moral da menor.

No dia 09/02 a aluna compareceu a escola, usando um shorts muito curto, roupa esta inadequada ao ambiente escolar.

Logo que chegou ao portão de entrada foi direcionada ao serviço de orientação escolar, onde a auxiliar da orientação a acolheu e explicou que aquele shorts não era roupa adequada ao ambiente explicando para a mesma que iria ligar para a mãe dela a fim de resolver tal situação e assim o fez.

Porém a mãe da menor afirmou que não poderia comparecer a escola para levar uma outra roupa, porque residia na área de chácaras.

Neste momento a orientadora informou a mãe que neste caso, iria verificar se havia alguma bermuda ou calça de uniforme na escola para que a menina vestisse e pudesse assistir às aulas.

Imediatamente, a mãe menor se exaltou e não concordou com a sugestão dada e começou a alterar o tom de voz, falando que iria procurar os direitos dela e da filha.

Passado este momento, a diretora chegou a escola e foi diretamente na sala da orientação tentar ajudar a resolver a situação, e depois de tomar ciência dos fatos, perguntou porque a menor não usava uma bermuda disponível na orientação, mas a mesma respondeu que era grande para ela e por isto não queria usar.

No mesmo instante, a diretora foi a sua casa e buscou uma calça de uniforme que era da sua filha e ofereceu a menor para que a mesma pudesse ir para a sala de aula.

A menina experimentou a calça, ficando a mesma no tamanho exato e aceitando usá-la. A diretora então, a levou para a sala de aula, deixando em companhia dos outros colegas de sala, sem em momento alguma deixar transparecer porque a menina estava entrando em sala um pouco depois dos demais.

Vale salientar que a diretora não encontrou a aluna chorando ou constrangida, ela apenas disse que estava esperando a mãe vir a escola, fato este que não ocorreu.

Depois de tudo resolvido a orientadora e a própria diretora tentaram contato com a mãe para falar que já estava tudo resolvido, mas a mãe não atendeu as inúmeras ligações e nem as retornou.

Em tempo: somente depois da notícia ser publicada a mãe atendeu as ligações da direção, e ao
ser indagada porque ela não teria comparecido a escola, informou que não poderia vir a
cidade no dia no dia dos fatos, pois morava no setor de chácaras, no entanto no mesmo dia e
pouco tempo depois do ocorrido foi a delegacia registrar o BO.

Ao fazer a matricula a mãe assinou um documento ( termo de responsabilidade), levando uma
via para casa que contém as principais regras da escola, inclusive a proibição de usar roupas
curtas.

A direção desta escola, coloca-se a disposição dos pais para quaisquer outros esclarecimentos.”

A reportagem apurou que os fatos estão sendo averiguados e os lados envolvidos serão ouvidos pela Polícia Civil e que inclusive, a diretora da instituição apresentou-se espontaneamente à UNISP onde deu a versão da escola quanto aos fatos.

Os pais da menor contrataram um advogado e o caso foi levado à Justiça, que deve apurar e resolver da melhor forma possível a situação em questão.

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