DJ é acusado de agredir, esganar e morder namorada enquanto brigavam
A guia de turismo Laura Bianca Barbosa denunciou ter sido esganada e mordida pelo então namorado, DJ cuiabano Remicio Nogis, no mês passado, enquanto passava férias na Capital.
A mulher em prantos fez um desabafo em seu Instagram, no último sábado, e publicou fotos do ataque e do registro de ocorrência com medida protetiva.
“Me dói muito expor tudo isso. São imagens em que estou acabada por fora e por dentro”, disse.
Laura explica que no dia 6 de janeiro, final da tarde de uma segunda-feira, o DJ e ela tiveram uma discussão, na casa dos pais do ex-companheiro, e ele a mordeu, pegou pelos braços e desferiu socos.
A vítima, segundo ela, conseguiu acionar a polícia, no entanto, a ex-sogra ajudou o filho a fugir antes que a equipe chegasse.
Uma denúncia foi registrada na Polícia Judiciária Civil (PJC) e medidas protetivas foram concedidas para vítima.
“Me dói muito expor tudo isso. São imagens em que eu estou acabada por fora e por dentro”, disse.
Além disso, o agressor deve dinheiro para a vítima de compras que fez com seu cartão de crédito, a qual não pagou.
Uma conhecida acolheu Laura em sua casa, já que ela não reside no Brasil.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher da Capital.
Entenda
O casal morava em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e estava passando no final do ano na casa dos pais de Remicio.
A vítima relatou que já tinha sido agredida há quatro dias, no entanto, aceitou os pedidos de desculpa do companheiro, pois o amava, e acreditou na promessa de mudança.
No entanto, em menos de uma semana ele voltou agredi-la e, com mais força, levando ela a acionar a polícia e terminar o relacionamento.
“Eu achei que ele iria mudar. Porque ele prometeu… E eu o amava”, desabafou a vítima.
O casal estava junto há dez meses.
Denuncie
A Secretaria Nacional de Políticas oferta, desde 2005, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, no disque 180, para denúncias de violência contra mulher amparadas na Lei Maria da Penha.
É um serviço de utilidade pública, gratuito e confidencial (preserva o anonimato). O Ligue 180 tem como objetivo receber as queixas, orientar as vítimas, acionar a Segurança Pública e, se necessário, as encaminhar para outros serviços.