Polícia

DJ queima namorada com carvão e se torna suspeito de crime

A Polícia Civil de Sorriso (420 km da Capital) deflagrou na manhã desta quarta-feira (29) uma operação para cumprir quatro mandados de busca e apreensão domiciliar e dois mandados de prisão temporária contra os ‘responsáveis’ pelo homicídio de Renan Eidt, conhecido como “Dj Dudinha”.

Segundo informações da imprensa local, a mãe da namorada, além de uma tia e um primo da jovem, foram alvos da operação. Um detento da cadeia municipal, que teria dado o aval para a execução, também foi identificado e teve o cumprimento da ordem judicial cumprida.

Um quarto envolvido no crime está ‘desaparecido’ e é procurado pela Polícia.

O crime ocorreu na noite de 22 de junho, no bairro São Mateus. Na ocasião a vítima, de 37 anos, estava em um estabelecimento comercial quando chegaram dois homens armados e efetuaram diversos disparos de arma de fogo. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, porém a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Logo após os fatos, a equipe da Polícia Civil iniciou as investigações conseguindo chegar aos suspeitos de envolvimento no crime, que tiveram as ordens judiciais, de buscas e apreensão e de prisão temporária, representadas na Justiça pelo delegado da Divisão de Homicídios, Nilson André Farias.

Segundo as investigações, a família da vítima é ligada a uma facção criminosa e o crime teria sido motivado pelo fato de Dudinha ter agredido a sua namorada e ameaçado de morte o irmão dela.

“Nas investigações, a motivação seria uma desavença entre o DJ e a família da namorada. Ele teria ameaçado o filho dessa mulher (que foi presa) alegando que o rapaz teria entrado em seu estabelecimento e furtado bebidas. Porém, antes do homicídio teve uma briga na casa da sogra dele, onde Dudinha queimou a namorada com carvão de narguilé”, explicou o investigador, William Krisman.

Foram apreendidos quatro aparelhos telefônicos durante as buscas nas casas dos envolvidos, que podem conter respostas sobre o caso.

Ainda de acordo com a imprensa local, a sogra nega participação no crime, mas áudios encontrados no celular mostram que sabia que o genro seria executado, assim como toda a família da namorada de Dudinha sabia dos planos de execução.

Teria um áudio onde ela (a sogra) diz que “o executor já estava vindo para a cidade”.

As investigações sobre o homicídio seguem com a apuração de todo material apreendido, novos depoimentos dos envolvidos e a determinação do envolvimento de cada um.

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