Polícia

Economista e mãe mantiveram cadáver de dubladora em apartamento por dois dias

O cadáver da dubladora Christiane Louise de Paula da Silva, morta por volta do dia 20 de julho na Zona Oeste do Rio, passou dois dias na casa do economista Pedro Paulo Gonçalves Vasconcellos da Costa, de 27 anos, e da mãe dele, Eliane Gonçalves Vasconcellos da Costa, antes de ser ocultado, segundo informações da polícia.

A dubladora foi morta depois de acolher o economista no apartamento dela em Ipanema, na Zona Sul da capital fluminense. Eles eram amigos e se conheceram em uma clínica psiquiatra em 2018, onde realizaram tratamento.

Pedro Paulo foi detido na sexta-feira (13). Ele confessou a autoria do assassinato, mas alegou que agiu em legítima defesa. A versão é contestada pelo inquérito policial.

Segundo a investigação, o economista e sua mãe, Eliane Gonçalves, ocultaram o corpo de Christiane em uma área de vegetação em Grumari, na Zona Oeste do Rio.

Christiane teria sido levada em lençóis e sacos plásticos por Pedro Paulo, Eliane e uma terceira pessoa, que a polícia ainda não conseguiu identificar.

Segundo o G1 , uma onte da investigação afirmou que Pedro Paulo e Eliane seguiram vivendo normalmente, mesmo com o cadáver da vítima em casa, inclusive saindo para beber pela Zona Sul do Rio.

A polícia acredita que o crime tenha sito “patrimonial”, isto é, Pedro Paulo e a mãe estariam interessados nos bens da dubladora. Na casa deles, foram encontrados computadores e celulares de Christiane.

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