Polícia

Fluxo menstrual intenso pode não ser normal

Estudos apontam que uma a cada três mulheres podem conviver, pelo menos em algum momento de suas vidas, com SUA. Porém, a maior parte delas acredita que esse fluxo excessivo seja comum e/ou apenas uma característica particular. Uma pesquisa online realizada pela Bayer com mil mulheres, de perfis e faixas etárias diferentes, de cinco países (Canadá, Estados Unidos, França, Rússia e Brasil), apontou que a maioria delas (80%) se preocupam com possíveis acidentes relacionados à menstruação, e 70% evitam atividades sociais devido ao fluxo intenso, já que duas em três já tiveram experiências constrangedoras. Porém, apesar dos indícios de que o fluxo não é normal, muitas delas, especialmente as jovens, acreditam que não precisam de ajuda para lidar com isso.

Não à toa, a pesquisa mostrou que há uma demora de cerca de três anos desde os primeiros sintomas até que a mulher tome uma atitude e discuta o assunto com um médico. “É importante que elas tenham em mente que se o sangramento é intenso a ponto de afetar sua rotina, esse pode ser um indício de que ela tenha SUA. Ou seja: é hora de quebrar tabus e buscar orientação no consultório médico”, destaca.

O tratamento existe e deve ser considerado

“Entre as opções de tratamento, estão as não hormonais, como os anti-inflamatórios, e as hormonais, como as pílulas anticoncepcionais e o sistema intrauterino (SIU). Em alguns casos, também há a possibilidade de cirurgia. A paciente e a(o) ginecologista devem decidir juntos(as) a melhor abordagem, a depender da causa do problema, histórico médico e preferências”, explica.

A educação é a aliada mais importante das mulheres nessa jornada. “É importante que elas conheçam a condição e entendam que SUA não é normal, ao mesmo tempo em que deve ficar claro que esse problema de saúde tem tratamento”. A informação ajuda a aliviar o medo e a incerteza em relação à menstruação e faz com que as mulheres não se sintam sozinhas

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