Homem forja o próprio sequestro para extorquir a namorada
Um homem foi autuado pela prática de crime de extorsão em um caso incomum na última quinta-feira (28/1), em Magé, no Rio de Janeiro. Uma mulher, moradora de Petrópolis, informou à delegacia que o namorado, que mora em Piabetá, havia sido sequestrado por traficantes que cobravam uma dívida. A mulher desembolsou cerca de R$ 2 mil para libertar o namorado.
Os policiais foram ao local onde parte da quantia seria entrega e, ao chegar no endereço, flagraram o próprio namorado, que seria a suposta vítima, recolhendo o dinheiro.
Um homem foi autuado pela prática de crime de extorsão em um caso incomum na última quinta-feira (28), em Magé. Uma mulher, moradora de Petrópolis, informou à delegacia que o namorado, que mora em Piabetá, havia sido sequestrado por traficantes que cobravam uma dívida. A mulher desembolsou cerca de R$ 2 mil para libertar o namorado
Os policiais foram ao local onde parte da quantia seria entrega e, ao chegar no endereço, flagraram o próprio namorado, que seria a suposta vítima, recolhendo o dinheiro. Na quarta-feira (27), o homem enviou mensagens para a namorada dizendo que estava sendo mantido refém por traficantes da região, que pediam, inicialmente, R$ 320 para pagar uma dívida. Desde então, o suspeito manteve contato com a namorada, inclusive se passando por dois criminosos que o teriam sequestrado.
Porém, ao decorrer da conversa, quanto mais dinheiro a mulher dava, os supostos sequestradores pediam ainda mais. O homem sabia que a namorada tinha acabado de receber uma rescisão trabalhista. Percebendo que o sequestro estava ainda sem solução e estava ficando cada vez mais sem recursos, a mulher foi à delegacia e disse ter marcado um encontro para entregar uma nova quantia exigida.
Os policiais foram ao local e aguardaram. No momento em que o autor apareceu, ele foi abordado e levado à delegacia, onde confessou que simulou todo o sequestro. Segundo o delgado da 66ª DP (Magé), Angelo José Lages Machado, investigações estão em andamento para identificar e localizar outros possíveis envolvidos no crime, como os titulares das contas bancárias que receberam os depósitos feitos pela namorada.