Polícia

Jovem de 18 anos flagrado pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Militar ao provocar incêndio

O caso foi registrado na tarde desta terça-feira, 12 de Julho, em um matagal localizado na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, no bairro Solar, em Vilhena.

A equipe de reportagem passava pelo local quando se deparou com um rapaz ateando fogo em um matagal e após filmar a ação, acionou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militares.

Ao ser flagrado, o jovem pediu para que não fosse acionada a polícia e começou a apagar o fogo, evitando a propagação do incêndio.

Os bombeiros chegaram e deram voz de prisão ao jovem de 18 anos, o qual afirmou que estava apenas queimando uma fiação de cobre para poder vender e que não imaginou que o fogo iria se alastrar.

A Polícia Militar logo chegou e realizou a prisão do rapaz em flagrante, sendo a ocorrência registrada na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para providências da Polícia Civil e para que a Secretária Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) confeccione as multas ambientais.

Com o crescente número de incêndios urbanos, a Defesa Civil Estadual alerta: atear fogo em terrenos baldios é crime ambiental passível de multa que pode chegar a R$ 9.658. Até mesmo pessoas que colocam fogo para “limpar lixo” podem ser punidas.

A Lei de Crimes Ambientais, de número 9.605, prevê que a multa seja aplicada mesmo se a queima ocorrer em propriedades particulares. A justificativa é que o crime de poluição coloca em risco a saúde humana e a segurança dos animais, além de destruir a flora.

Os riscos das queimadas urbanas são imprevisíveis, já que o fogo pode fugir do controle do autor e atingir casas e prédios, além de atrapalhar o trânsito e ocasionar graves acidentes.

No Estado, a fiscalização das queimadas urbanas é feita pela Polícia Militar Ambiental (PMA) em parceria com as prefeituras municipais, como a SEMMA. A população pode contribuir fazendo denúncias pelos telefones 193 (Corpo de Bombeiros) e 190 (Polícia Militar).

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros orientam a sociedade a evitar provocar incêndios, uma vez que a prática é considerada crime ambiental.

Somente hoje, os bombeiros já atenderam a pelo menos cinco chamados de incêndios em vegetação.

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