Polícia

Juiz manda transferir bandido que matou e estuprou mãe e filhas para a PCE em Cuiabá

A transferência será para ele ficar isolado no presídio que é considerado de segurança máxima. A preocupação dele é garantir a integridade física do bandido.

O juiz Walter Tomaz da Costa, da Vara Criminal de Sinop (500 km de Cuiabá) mandou transferir o assassino Gilberto Rodrigues dos Santos, 32 anos, à Penitenciária Central do Estado (PCE), na Capital. Ele estava detido em, Sinop, na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite, a “Ferrugem”, desde segunda-feira (27). Ele foi preso por matar e estuprar uma mãe e as três filhas, em Sorriso.

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Gilberto é assassino confesso de Clecy Calvi Cardoso, 46 anos; e suas filhas Miliani Calvi Cardoso, 19 anos; Manuela Calvi Cardoso, 13; Melissa Calvi Cardoso, 10 anos. A menina mais nova é a única que não foi estuprada. Ela foi morta por asfixia.

O bandido já tinha sido transferido de Sorriso para Sinop em um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para manter sua segurança.

“Nessa conturbada situação apresentada é de muito bom alvitre que ele seja recambiando para um local de maior segurança. Embora não seja impossível manter a incolumidade física dele na unidade prisional que está atualmente, ainda assim determino que ele seja transferido incontinenti para a Penitenciária Central do Estado, a ser alocado no raio 08, existindo vagas”, diz a decisão do juiz, endereçada ao secretário-adjunto de Administração Penitenciária, Jean Carlos Gonçalves.

As vítimas foram mortas na sexta-feira (24), entretanto os corpos só foram localizados na segunda-feira (27), mesmo dia em que Gilberto foi detido.

O bandido trabalhava em uma obra ao lado da casa das vítimas. Na noite de sexta, ele invadiu o imóvel pulando a janela do banheiro e cometeu os crimes. Em seguida, voltou para a obra, retirou as roupas sujas de sangue e guardou em um contêiner.

Na segunda-feira, quando a polícia chegou no local, ele agia normalmente, como se fosse apenas mais um popular “curioso” sobre o crime, assistindo a cena com os colegas de trabalho. Quando a polícia realizou diligências na obra, ele apresentou apenas a cópia da identidade como documento.

Durante checagem dos dados pessoais, a equipe policial apurou que contra ele havia dois mandados de prisão em aberto, um pela Comarca de Lucas do Rio Verde por crime sexual, e outro pela Comarca de Mineiros, em Goiás, pelo crime de latrocínio.

Questionado, ele ficou nervoso e alegou que não ter ouvido qualquer barulho na casa das vítimas durante o final de semana.

Na casa, a perícia da Politec encontrou marcas de chinelo no piso manchado com sangue. Ao vistoriar os pertences do criminoso, os agentes encontraram um chinelo com as mesmas características das marcas no piso da residência da família e foi confirmado se tratar do mesmo calçado marcado no piso.

Após ser questionado novamente, o assassino confessou ter cometido os quatro homicídios.

Em confissão à polícia, ele deu detalhes do crime. Ele contou que estuprou três das vítimas enquanto elas ainda agonizavam, após serem esfaqueadas por ele.

Fonte: Repórter MT

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