Ladrões invadem almoço de Dia das Mães e um acaba morto
Dois homens invadiram o almoço de Dia das Mães de uma família, na tarde deste domingo (10/05), na QI 17, no Lago Sul. No local, um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) comemorava a data com os pais. Ele reagiu ao assalto, abriu fogo e atingiu um dos suspeitos – que acabou morrendo na cozinha do imóvel. O segundo bandido conseguiu escapar.
A casa invadida pelos ladrões pertence a um delegado aposentado. O filho dele também é delegado e está atualmente lotado na 4ª DP (Guará). O policial, que agiu em legítima defesa, foi rápido e certeiro quando viu os pais sendo ameaçados pelos criminosos. A dupla estava armada com revólveres.
Com a distração dos ladrões, o delegado sacou a pistola e abriu fogo. Três disparos acertaram um dos bandidos. O segundo fugiu para uma região de mata que fica nas proximidades da QI 17. O Metrópoles teve acesso a imagens de câmeras de segurança instaladas em uma das casas da quadra. Nas gravações, é possível ver o suspeito que conseguiu escapar.
A dupla integrava uma quadrilha de roubos a residências que já atuava no Lago Sul há algum tempo.
Equipes da Polícia Militar apoiadas por um helicóptero da corporação fazem buscas nas redondezas à procura do segundo suspeito. A Divisão de Operações Especiais (DOE) também montou cerco para tentar prendê-lo.
Insegurança
Moradores do conjunto onde houve a ocorrência deste domingo contaram ao Metrópoles que não é a primeira vez que situações dessa natureza acontecem no local. Trata-se do terceiro roubo do tipo na quadra, segundo relataram.
Na semana passada, houve um assalto à noite, quando uma moradora estava sozinha em casa. Dois assaltantes pularam a cerca e, assustada, a mulher se escondeu no banheiro. Ela conseguiu acionar a polícia, mas os bandidos fugiram.
“Sempre há algum tipo de furto, mas nunca com essa gravidade. Temos um grupo de WhatsApp conectado com policiais militares do Batalhão do Lago Sul e eles geralmente agem muito rapidamente”, assinalou um morador que pediu para não ser identificado.
Uma das vizinhas da família que teve a casa invadida disse ser a primeira vez que ela soube de um crime desse alcance no conjunto residencial. “Moro aqui há 12 anos e nunca tive notícias assim. Aqui é muito seguro, as casas são monitoradas.”