Polícia

Motoristas com carrões têm tendência a serem babaca, diz pesquisa

Carros são veículos motorizados com rodas, que são usados para o transporte. Os carros se popularizaram em um nível global no século XX, e as economias foram desenvolvidas com bastante dependência deles. E foi em 1886, que o nascimento do carro moderno aconteceu. Foi nesse ano, que Karl Benz patenteou seu Benz Patent-Motorwagen.

Um dos primeiros carros, que foram acessíveis às massas, foi o 1908 Model T, que foi um carro americano, fabricado pela Ford Motor Company. Desde então, os carros evoluíram para se adequarem à determinados públicos e bolsos.

Os carros de luxo parecem ser um sonho para a maioria das pessoas. E uma realidade para poucas. E pode parecer despeito de quem não tem um, mas a verdade é que, pelo senso comum, aqueles que estão atrás do volante de carros de luxo são sempre babacas no trânsito.

Mas pesquisadores analisaram a relação entre o custo dos carros e as atitudes que os motoristas têm no trânsito. Como resultado, eles viram que, realmente, aqueles que dirigem carros mais caros têm atitudes piores.

Estudo

O estudo foi feito em duas faixas de pedestres em Las Vegas. O objetivo do estudo era ver a atitude dos motoristas, com relação ao gênero e cor de pele de quem passava por elas. E também estimar o preço dos carros.

Com relação ao preço, a probabilidade de o motorista dar preferência para o pedestre diminuiu 3% a cada mil dólares a mais nos veículos.

O estudo foi feito pelos pesquisadores da Universidade de Nevada. Eles pediram para que um casal branco e um casal negro atravessasse a faixa de pedestres de forma parecida. E eles registraram essas travessias em vídeo.

Tendo como o total 461 carros, 27,98% deram preferência às pessoas atravessando a faixa. A maior frequência, 31,33% dos carros paravam mais para as mulheres e 31,17% para as pessoas brancas.

No caso dos homens, essa preferência foi de 24,06% em todas as vezes. E para as pessoas negras, um total de 24,78% das vezes que tentaram atravessar a faixa.

Essa falta de empatia pelos pedestres pode ser, de acordo com os pesquisadores, motivada por falta de envolvimento ou então por uma capacidade muito baixa de interpretar pensamentos e sentimentos de outras pessoas. Além também de estar ligado com sentimentos de direito e narcisismo.

Estudos para ver essa relação entre o comportamento do motorista e o valor do seu carro não são uma coisa nova. Um estudo foi feito em janeiro desse ano, na Finlândia. Ele constatou que as pessoas, que tinham carros mais chamativos, eram mais prováveis a serem teimosas, desagradáveis, antipáticas e argumentativas.

Motoristas

Esse estudo foi feito pela Universidade de Helsinki, com 1.892 motoristas. Ele viu que os motoristas, atraídos por carros de luxo, tinham mais traços de caráter desagradável. Mas outra descoberta do estudo foi que as pessoas mais conscientes preferem os carros com preços mais altos.

O professor da universidade, Jan-Erik Lönnqvist, queria saber quais eram as características das pessoas, que eram mais inclinadas a comprarem carros de luxo. Como forma de obter esse resultado, ele criou um teste de personalidade, para que os finlandeses donos de carro pudessem responder.

Mas os resultados foram ambíguos. Basicamente, porque as pessoas, que eram mais propensas a comprarem carros mais caros transgridem as normas de trânsito com mais frequência. Mas as pessoas mais conscientes também procuram por esses carros.

Foram identificados então dois tipos de motoristas. O primeiro é aquele que é mais autocentrado, teimoso, indiferente e desagradável. Já o segundo é o respeitoso, ambicioso, confiável e bem organizado.

Segundo os pesquisadores, esse segundo tipo são aquelas pessoas que cuidam da saúde e têm bons resultados no trabalho.

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