Polícia

Nova Brasilândia D’Oeste: Criança é vítima de preconceito por ser autista

Uma mãe indignada registrou queixa nesta segunda-feira, 26 de setembro, pela manhã, na Delegacia de Polícia Civil de Nova Brasilândia D’Oeste pelo crime de Racismo, Preconceito e Discriminação, contra seu filho que é autista, fato esse acontecido no sábado, 24 de setembro, em uma lanchonete e pizzaria, localizada no Setor 13, perímetro urbano do município.

Segundo a denúncia, eram por volta de 20h30min do último sábado, 24 de setembro, no momento em que estava com seu filho que é autista, em uma lanchonete localizada no Setor 13, em Nova Brasilândia, quando pessoas que estavam em uma mesa próxima, chamaram seu filho de “louco”. Segundo a denunciante, por ele não ter costume de sair e estar no meio de muitas pessoas, as vezes ele tem alguma atitude diferente de outras pessoas.

Após o fato a denunciante preferiu ir embora, mas ao chegar em casa se sentiu indignada com a atitude dessas pessoas, ela retornou ao local no intuito de identificar as pessoas que teriam chamado seu filho de “louco”, mas infelizmente essas pessoas já teriam saído do local, mesmo assim disse as pessoas que ainda se encontravam que seu filho não era “louco” que apenas era Autista.

Foi então que nesta segunda feira, ela resolveu registrar uma queixa por racismo, preconceito e discriminação. Até porque seu filho estava no memento do xingamento vestindo uma camiseta que o identificava como Autista. Agora a Polícia Civil vai investigar o caso.

É bom entender que o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância. O TEA afeta o comportamento do indivíduo, e os primeiros sinais podem ser notados em bebês de poucos meses. No geral, uma criança do espectro autista apresenta os seguintes sintomas: Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, expressão facial, gestos, expressar as próprias emoções e fazer amigos; Dificuldade na comunicação, optando pelo uso repetitivo da linguagem e bloqueios para começar e manter um diálogo; Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas, dificuldade de imaginação e sensibilidade sensorial (hiper ou hipo).

Brasilandia Noticias

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