A ocorrência foi registrada na noite de segunda-feira, 21 de Março, em uma residência localizada na rua 1.507 do bairro Cristo Rei, cidade de Vilhena/RO.
Segundo apurado, policiais militares da Patrulha Reforço haviam recebido informações de que no local estaria ocorrendo uma movimentação típica de uma “boca de fumo” e com isso nesta noite, foi feito diligências na localidade.
Nesta diligência, foi observado os suspeitos Carlos Henrique e Delmar conversando em frente ao portão da casa, momento em que Carlos passou a agir de forma estranha e por isso, os policiais fizeram retorno para realizar uma abordagem.
Ao observar que a viatura estava fazendo retornou, Carlos correu para os fundos do quintal e evadiu-se pulando muros de residências, sendo observado que o mesmo utilizava tornozeleira eletrônica.
Já Delmar foi abordado e disse que havia ido ao local para conversar com Carlos e que não entendeu os motivos da fuga de seu amigo e negou ter ido ao local para comprar drogas, dizendo que Carlos havia dito antes da fuga as palavras: “Olha a viatura aí,” e na sequencia fugiu.
Com Delmar, nada de ilícito foi encontrado, contudo, os militares realizaram revista na residência, sendo localizado a carteira porta cédulas com os documentos pessoais de Carlos Henrique, bem como a quantia de R$1690, duas porções de maconha.
Na casa foram localizados também um rolo de papel filme e embalagens plásticas utilizadas para o endolamento de drogas, duas correntes de ouro, uma com pingente, um cordão de prata, uma pulseira de prata e um relógio de cor preto.
Os policiais fizeram contato com a Colônia Penal, sendo puxado a localização da tornozeleira eletrônica usada por Carlos Henrique, sendo constatado que o mesmo estava na casa de familiares na rua 1.507 do mesmo bairro, tendo sido feito deslocamento ao endereço, juntamente com uma viatura descaracterizada do Núcleo de Inteligência da Polícia Militar.
No local, novamente Carlos Henrique tentou fugir pelos fundos, mas acabou interceptado pelo Núcleo de Inteligência, vindo a ser preso.
Questionado sobre os motivos da fuga, Carlos Henrique disse que estava usando drogas do tipo cocaína há três dias e estava “doidão na droga” e que como haviam entorpecentes em sua residência ficou com medo de ser preso.
Dados os fatos, Carlos foi preso e Delmar qualificado como testemunha, sendo a ocorrência registrada na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP), onde o advogado de Carlos já se encontrava para defender seu cliente.