Polícia

PC de Mato Grosso detalha operação que culminou na prisão de infratoras que sequestraram garota para atos libidinosos

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O desaparecimento de uma adolescente 13 anos de idade mobilizou a Delegacia de Polícia Civil de Comodoro/MT a 638km da capital, onde na data do dia 08 de Maio de 2022, a mãe juntamente com a adolescente havia se dirigido aquela cidade para fazer compras em um supermercado local. (Veja)

Já no mercado, a adolescente se dirigiu ao banheiro do estabelecimento e não foi mais vista pela mãe, deixando familiares, amigo e a comunidade local em aflição.

Após o desaparecimento, a Polícia Civil de Comodoro foi informada do fato e de imediato começaram as investigações, foram levantadas informações de que a adolescente estaria sendo assediada por uma mulher de iniciais V. T. M; que é homossexual e que teria vindo para a cidade para “pegar” a garota e a levá-la para a cidade de Juína.

Com informações das câmeras de segurança do mercado, se verificou que a menor saiu em companhia da suspeita e que as duas haviam tomado um táxi, seguindo para cidade vizinha de Campos de Júlio.

Com o trabalho integrado de inteligência da Polícia Civil, os investigadores de Campos de Júlio foram a campo para levantar informações do paradeiro da menor.

As investigações avançaram, e, na tarde do dia 10/05/2022 as informações davam conta de que se tratava de um sequestro e que os envolvidos ainda estariam na cidade de Campos de Júlio.

Com a mobilização das forças integradas das Policiais Civis de Comodoro e Campos de Júlio, liderados pelos delegados Drº Ricardo Sato e Drº Eduardo Ribeiro o cerco começou a se fechar, onde se descobrir o local que a menor estaria sendo mantida, se tratando de um imóvel do tipo quitinete, localizada no centro da cidade de Campos de Júlio.

Visando a integridade física da menor, primeiro foi feito o seu resgate e quando já estava em segurança, os policiais adentraram no local e efetuaram a prisão de duas pessoas; sendo uma a suspeita V.T.M. e a outra sua irmã que estava com sua filha de nove meses de idade.

A irmã foi peça chave no crime, pois a todo o momento ela deu suporte para que o sequestro se concretizasse, tendo inclusive atrapalhado as investigações e diligências, dando informações desencontradas.

Ao chegar no local, os investigadores visualizaram um ambiente insalubre, com pouca estrutura, onde havia apenas um colchão ao chão para que às quatro pessoas pudessem dormir.

Por fim, foram efetuadas as prisões de duas pessoas no local, todas maiores de idade, que serão denunciadas pelos crimes de sequestro e cárcere privado praticado contra menor de 18 (dezoito) anos para prática de atos libidinosos.

A menor foi entregue em segurança aos pais, sendo a todo tempo assistida pelo Conselho Tutelar. Já a criança de nove meses foi entregue para o avô materno.

A Polícia Civil representou pela prisão em flagrante das envolvidas, acatada pelo Ministério Público.

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