Rondônia – Homem se passa por policial civil, invade residência e mata jovem a tiros
Um homicídio foi registrado no final da madrugada deste domingo (23) em Machadinho D’Oeste. Um homem invadiu uma casa se passando por policial civil e assassinou a tiros um jovem de 23 anos.
Em contato com a proprietária da residência, ela informou aos policiais que sua casa havia sido invadida por um indivíduo, que atingiu a tiros o seu sobrinho Jefter Ilheos da Silva, que estava residindo naquele imóvel.
Um homem chegou pela porta lateral da residência apresentou-se como sendo um policial civil, apontou uma arma para sua cabeça e perguntou por Jefter, que é sobrinho dela.
A tia disse ao homem que o sobrinho estava dormindo em um dos quartos e imediatamente o suspeito mandou ela e um homem que estava na casa irem para um quarto e adentrou a residência, tendo começado a agredir a vítima.
Disse ainda que o suspeito efetuou um disparo contra Jefter ainda no quarto e em seguida ele correu para a sala tentando fugir do agressor, mas ele foi empurrado e caiu ao solo ainda na cozinha, e nesse momento, ela ouviu mais dois disparos efetuados contra o sobrinho.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local e constatou o óbito da vítima.
A namorada de Jefter disse que estava deitada ao lado dele no momento do ocorrido, e que acordou quando o indivíduo chegou agredindo o seu namorado dizendo ser policial civil e posteriormente efetuou o disparo.
As testemunhas disseram à Polícia que o assassino trajava uma jaqueta jeans azul, camiseta branca por baixo e calça comprida e que ele é alto, moreno e um pouco forte, mas que não foi possível ver seu rosto pois ele estava de máscara e capacete.
Uma das testemunhas disse à guarnição que ainda conseguiu visualizar o veículo usado para o crime, que se trata de uma motocicleta Honda Bros150 de cor preta e que o criminoso estava sozinho.
Outra testemunha disse que nessa semana Jefter teria dito a ela que estava com uma arma de fogo, de calibre não informado, a qual pertencia a uma senhora, dona de um bar, onde a vítima já havia trabalhado, que foi entregue pela ex-patroa, mas ele não devolveu.
A Política Técnico-Científica de Jaru esteve no local realizando os procedimentos de praxe e, após a conclusão dos trabalhos, o corpo foi liberado para ser removido pela funerária de plantão.
Fonte: Anoticiamais