Rondoniense pode ter braço amputado após sofrer grave acidente de trânsito
Familiares de Edinei Freitas Muller, de 33 anos, procuraram a reportagem do jornal Rota Policial News para relatar o drama que estão vivendo após o homem ter sofrido um acidente de trânsito na altura do quilômetro 58 da BR-364, área rural de Vilhena.
Conforme apurado, na última segunda-feira, 07 de Junho, pela manhã, Edinei estava indo fazer rota em Chupinguaia/RO, pois é vendedor de bebidas, quando o motorista de uma picape Fiat Strada realizou ultrapassagem a um caminhão, invadindo a contramão de direção.
Edinei tentou tirar a moto para o lado, contudo, o motorista da picape perdeu o controle da direção e atingiu violentamente a moto pilotada pela vítima.
Em decorrência da grave colisão, Edinei fraturou três dedos do pé, perdeu dois dedos da mão e fraturas expostas graves em um dos braços.
Após ocasionar o acidente, o motorista da picape chegou a fugir do local, contudo, acabou preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) momentos depois. Apesar de preso, o homem pagou fiança e foi liberado.
Momentos de Aflição:
Desde o dia do acidente, Edinei e a família vivem momentos de dor e sofrimento, além da incerteza de uma transferência para Porto Velho.
Acontece que Edinei perdeu algumas movimentações do braço e se faz necessário intervenções cirurgicas para que seu braço não seja amputado.
Internado no Hospital Regional de Vilhena, médicos já solicitaram o encaminhamento do paciente para um hospital de Porto Velho, tendo em vista que o hospital de Cacoal não pode aceitar o paciente.
O laudo de encaminhamento do paciente revela que Edinei apresentou dificuldade de identificação de pulso proveniente de fratura exposta de antebraço, correndo alto risco de amputação do membro ou perda funcional; sendo solicitado com urgência exames e a transferência do paciente para capital.
A família e o próprio Edinei pedem agilidade por parte do hospital da capital, ou do poder público para transferi-lo para Porto Velho.
“Já estou sofrendo demais e ainda posso perder meu braço. Peço que nossos representantes façam alguma coisa por mim. Por favor, eu clamo por ajuda e agilidade nessa transferência,” disse Edinei.
A reportagem tentou contato com a SESAU e com o hospital da cidade, porém, sem sermos atendidos.
O espaço fica aberto para que as secretárias de saúde do Estado e do munícipio revelem através de notas oficiais, os motivos pelos quais a transferência do paciente ainda não foi realizada e quais serão as medidas tomadas para de fato, encaminharem o paciente para um hospital que atenda as necessidades de Edinei.