TRISTE – Grávida de Gêmeas é executada no lugar do marido
Identificada como Carolina, grávida de gêmeos morreu na noite desta sexta-feira (24), em Ponta Porã, depois de ser baleada na cabeça. Informações preliminares são de que a vítima foi atingida por engano e que o verdadeiro alvo era o marido dela, que se chama Gabriel.
Segundo informações da polícia, Carolina foi atingida com um tiro na nuca, que saiu na testa. Os dois bebês foram salvos após uma cirurgia de emergência.
Já Gabriel levou um tiro de raspão no braço e não corre risco. A polícia faz buscas pelos criminosos e o caso será investigado.
Pelas redes sociais, familiares e amigos da gestante Ana Carolina Alhende Aquino lamentaram a morte da jovem e mostraram o quanto era querida. Muitos desejavam que a chegada das gêmeas que ela esperava e que nasceram de uma cesárea de emergência, pudessem trazer alívio no momento de luto.
“Que Deus conforte o coração dos familiares e amigos, e que essas crianças possam trazer muitas alegrias amenizando um pouco todo esse sofrimento”, diz postagem na página de Ana Carolina em imagens do ensaio fotográfico da gestação, publicadas um dia antes do atentado que a assassinou. Outras a chamaram de princesa e custavam a acreditar no ocorrido.
No mesmo tom, outra amiga comentou na postagem a tristeza que sentia. “Nossa, que tristeza! ue essas meninas tragam muita alegria para familiares para amenizar essa tristeza que e a sua partida”.
Ela morreu na noite do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, próximo a pesqueiro em Ponta Porã. O alvo, segundo sites locais, era o marido, Gabriel de Abreu Silva que levou um tiro de raspão em um dos braços e não corre risco de morte.
A vítima , no entanto, foi atingida na nuca e chegou a ser socorrida até o Hospital Regional da cidade, mas não resistiu. As duas meninas continuam internadas em Ponta Porã, com quadro de saúde considerado estável e sem necessidade de tratamento intensivo. Elas nasceram com cerca de 1,5 Kg cada uma.
Outras mensagens de consolo entregavam seus “sinceros sentimentos” e pediam a Deus que confortasse a família. E nas páginas de irmã e mãe dela, o consolo também estava presente, com mensagens de apoio e saudade. “Meu sentimentos. Ainda não acredito nisso. Meu coração ta partido”, disse uma amiga da irmã de Carolina.
Na página da mãe dela, mensagens enfatizavam os desejos de força. “Meus sentimentos minha amiga, Deus te de força nesse momento”, alguns até em língua espanhola, que davam os pêsames pedindo a deus que a fortalecesse como mãe.