Vídeo mostra jovem que matou amiga treinando em campo de tiro; veja
Um vídeo postado no Instagram mostra a adolescente B.O.C., de 14 anos, responsável por atirar e matar a amiga Isabele Guimarães Ramos, 14, no domingo (12), treinando em um campo de tiros.
Como já havia adiantando o , B.O.C é atiradora esportiva e treina junto com o pai, identificado como M.M.C., há três anos.
Na gravação, é possível ver que a menor tem habilidade com a arma. Ela acerta todos os tiros no alvo indicado, além de fazer a troca do pente da pistola com muita agilidade.
Adolescente já participou, por exemplo, do 1º Torneio Intermunicipal (CTECV) de tiro na categoria Hangdung- Light, em fevereiro passado. Apesar de ser menor de idade, uma decisão da Justiça permite que ela participe desse tipo de competição.
E foi exatamente o que aconteceu no domingo, quando pai e filha treinaram durante o dia e voltaram para o Alphaville no final da tarde. Já no início da noite, a adolescente teria recebido Isabeli em casa.
Como foi explicado à reportagem, é de costume que após um dia de prática, ao voltarem para casa, os atiradores realizarem a limpeza das armas antes de as guardarem dentro de um cofre trancado, como manda a legislação para os procedimentos de segurança.
De tal forma, segundo relato do amigo da família, o pai da adolescente chegou à residência e foi se encarregar da limpeza das armas usadas durante o dia. Em determinado momento, o pai teria chamado a filha, que já tem experiência em manusear a arma, para guardar a pistola dentro do cofre no andar de cima do imóvel.
B.O.C. subiu para guardar a arma, acompanhada de Isabeli. Minutos depois, a família escutou o barulho do tiro e correu para ver o que tinha acontecido, encontrado Isabeli baleada no rosto, já morta e B.O.C. em estado de choque.
A pistola foi encontrada debaixo de um armário, quando no susto e ‘desespero’ B.O.C. teria a jogado no chão.
Ao encontrar a menina baleada e caída no chão do banheiro, M.M.C. teria ligado imediatamente para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para providenciar o socorro. Quando ainda, orientado pelo médico do serviço de resgate, por meio do telefone, o morador tentou massagem cardíaca na vítima.
Outra informação é de que após a morte ninguém pegou na arma. Assim que os investigadores da DHPP chegaram à residência, a família apontou imediatamente a arma caída debaixo do móvel e explicou todas as circunstâncias.
B.O.C. segue ainda sem condições de conversar com a polícia e deve ser ouvida nesta terça-feira (14), após avaliação médica e psicológica, devido ao trauma.
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