Deputado Jean Oliveira defende termo de cooperação entre estados durante 3ª reunião do Parlamento Amazônico no Acre
O vice-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALERO), deputado Jean Oliveira (MDB), participou nessa quarta-feira (31) da 3ª reunião ampliada do colegiado de deputadas e deputados do Parlamento Amazônico na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (ALEAC). Durante o encontro, deputados estaduais de nove estados que compõem a Amazônia brasileira: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, debateram suas principais reivindicações de cada estado. Entre as principais pautas está o alto preço das passagens aéreas e a dificuldade de acesso às capitais dos estados do Norte.
Segundo Jean Oliveira, o governador do Acre, Gladson Cameli, e o governador de Rondônia, Marcos Rocha, têm alinhado diversas ações conjuntas importantíssimas, e um possível termo de cooperação entre os estados de Rondônia e Acre pode beneficiar toda a região Amazônica com o desenvolvimento. “Por exemplo, falando de Rondônia e Acre. São estados vizinhos, eu acredito que possa ser firmado um termo de cooperação e definir um plano de incentivo ao táxi aéreo regional, zerando os impostos sobre aviação aérea e propondo ainda um ressarcimento às empresas sobre todas as taxas aeroportuárias, uma vez que o estado não pode isentar as taxas impostas pelas empresas privadas responsáveis pela gestão dos aeroportos. A ideia é incentivar essas empresas a prestarem um serviço regional em múltiplos pontos. Isso facilitaria muito o intercâmbio de negócios e o turismo entre os estados”, afirmou o deputado.
Para o parlamentar, voos diretos entre as capitais, sem conexão, fomentariam a economia local e regional. “Hoje não temos voos diretos entre as capitais do Norte. Por exemplo, de Porto Velho a Rio Branco e de Porto Velho a Manaus, muitas vezes temos que fazer uma conexão em Brasília, o que tem tornado o voo extremamente exaustivo e desgastante, e isso precisa ser resolvido. No passado, existiam esses voos, com a pandemia houve diminuição do fluxo de voos devido aos cuidados sanitários. Porém, acabou a pandemia e os mesmos critérios permanecem. É nesse momento que os governos precisam impor uma política pública para a integração do Brasil”, finalizou Jean Oliveira.
