Jaqueline Cassol é contra o congelamento dos salários dos servidores
A deputada federal Jaqueline Cassol (PP-RO) defendeu na noite de terça-feira (05) o não congelamento dos salários dos servidores federais, estaduais e municipais. A medida está prevista no Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (PLP 39/2020), proposta de apoio financeiro os estados e municípios. O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e segue para o Senado para nova apreciação.
“O congelamento dos salários representa, além de grande injustiça com esses servidores, um tratamento injustificado”, afirmou. “ A pandemia do coronavírus já tem trazido uma série de prejuízos econômicos para a vida das pessoas e é nosso dever como representantes do povo garantir que os cidadãos não paguem o preço da crise”, escreveu nas redes sociais.
A articulação dos Deputados permitiu a inclusão de mais categorias dentre aquelas que ficarão de fora do congelamento salarial. As áreas beneficiadas são consideradas essenciais no combate à pandemia.
Terão direito ao reajuste funcionários das Forças Armadas e profissionais da saúde, além de professores e servidores da assistência social, limpeza e da segurança pública, incluindo polícias federal, rodoviária federal, civil, militar e os bombeiros. “Deixá-los fora desse programa seria uma afronta ao princípio da igual de oportunidade que deve nortear as relações entre a administração pública e a relação de trabalho”, destacou a deputada Jaqueline Cassol.
Em defesa dos profissionais da educação, Jaqueline afirmou que a suspensão das atividades escolares não foi escolha dos trabalhadores, mais sim medidas impostas pelo poder público como forma de combate e prevenção a pandemia. “Não podíamos deixar que essa categoria, responsável por eixo tão importante da política pública nacional ser excluída do programa”, afirmou.
SOCORRO FINANCEIRO- O Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (PLP 39/2020) vai destinar R$ 125 bilhões a estados e municípios para o combate da pandemia do coronavírus. O valor inclui repasses direto e suspensão de dívidas.
O estado de Rondônia será favorecido com R$ 587 milhões, sendo que R$ 252 milhões vão ser direcionados diretamente aos 52 municípios.