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Por que está chovendo tanto em Rondônia? Entenda

As fortes chuvas que são registradas desde o começo de março, fizeram com que rios transbordassem e que cidades ficassem alagadas, deixando famílias desabrigadas e desalojadas em diversas cidades de Rondônia.
Mas o que está causando tantas chuvas no estado? E por que está chovendo por tantos dias?

Segundo o meteorologista do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Luiz Alves, esse é um padrão do ‘inverno amazônico’.
“As chuvas são comuns nessa época do ano. A gente está dentro do inverno amazônico, então é comum ocorrer dias com grandes volumes de precipitação, com muita chuva e vários dias consecutivos com chuvas, isso é normal”, explicou.

No entanto, o meteorologista explica que as chuvas que atingem as cidades de Rondônia durante o mês de março estão, de fato, acima da média.
“As chuvas já estão acima do normal, isso porque a gente tem a influência do fenômeno La Niña, que está atuando no Oceano Pacífico e ele tem como principal consequência, aumentar a intensidade das chuvas e a quantidade em toda região amazônica”, explicou.

A média história de chuva do mês de março foi superada nos primeiros 21 dias do mês. De acordo com o Sipam, a normal climatológica 1961-1990 do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de 273,9 mm, mas logo nos primeiros 21 dias do mês, o estado registrou um acumulado de 366,8 mm.

Mais chuva

Segundo o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) está atuando sobre a região e traz muitas nuvens carregadas que se espalham sobre o estado, trazendo muita chuva e o declínio da temperatura.
Ainda segundo o órgão, até o final de março, há previsão de mais chuva na capital, com volumes esperados superiores a 100 mm acumulados ao longo dos próximos dias.

Alerta do Inmet:

O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de nível laranja devido ao acumulado de chuvas previstos para a região.
O alerta de nível laranja significa risco de chuvas de 50 a 100 milímetros em 24 horas, além de riscos de inundação, transbordamento de rios e deslizamentos.

Fonte: DO G1 RO

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