Ações da Energisa reforçam a luta contra a Covid-19 em Rondônia
Apoio a aquisição emergencial de máscaras e luvas pela Fiero supre necessidades imediatas da prefeitura de Porto Velho, que aguarda entrega de materiais já comprados
Até sexta-feira (5), a Energisa entregará as obras de infraestrutura elétrica e as tubulações de oxigênio e ar comprimido de dez dos 23 novos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo da Unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI) de Porto Velho. O apoio foi acordado pela concessionária com a Secretaria Estadual de Saúde e prevê a entrega dos outros 13 leitos até o fim da próxima semana. É mais uma iniciativa do Movimento Energia do Bem, criado no ano passado pelo Grupo Energisa para amenizar os impactos da pandemia e que, nesse momento, está focado em conter o avanço da doença e apoiar a rede de assistência hospitalar, que está no limite de sua capacidade.
O diretor-presidente da Energisa Rondônia, André Theobald, lembra que o avanço da pandemia de Covid-19 requer uma maior conscientização da sociedade, com cada agente fazendo a sua parte. “Atuamos em um serviço essencial, que não pode parar, e entendemos a necessidade de empresários e trabalhadores em todo o país de manterem suas atividades, mas é importante que as pessoas evitem situações de risco, aglomerações. Com cada um fazendo a sua parte, vamos sair dessa”, afirma Theobald, que também apoiou a compra emergencial de cerca de 52 mil luvas e 2 mil máscaras, em ação coordenada pela Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero).
“A mobilização dos empresários do setor produtivo foi rápida e compramos o que havia de luvas e máscaras em estoque em Porto Velho”, relatou o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, ao entregar os itens para a Secretária Municipal de Saúde de Porto Velho, Eliana Pasini
Pasini explicou o desafio da secretaria na compra emergencial de materiais, já que as entregas muitas vezes atrasam. Destacou, porém, que o mais importante é buscar a conscientização da população. “A mensagem que temos para todos é não aglomerem. Podemos e precisamos trabalhar, mas não aglomerem. Nosso problema está nas reuniões, nas festas, que aumentam as contaminações”, afirmou.
De acordo com Theobald, desde o início da pandemia, a Energisa já doou insumos para Cemetron e Hospital de Base, além de ter viabilização o conserto de seis respiradores pulmonares, em parceria com o Senai, que foram entregues às duas instituições de saúde. Segundo ele, a empresa está fazendo o possível para acelerar a entrega das obras dos leitos da AMI. “Sabemos que cada dia em funcionamento conta e, por isso, estamos fazendo tudo o mais rápido possível, seguindo todos os protocolos de saúde”, disse.
Veja abaixo todas as ações do Movimento Energia do Bem em Rondônia desde o começo da pandemia:
• Ligação de Energia prioritária em unidade de saúde. Na UPA de Jaci-Paraná, distrito que fica a 90 quilômetros da capital. Em menos de três dias, foram realizados o estudo de projeto, aprovação e o fornecimento de energia elétrica em um processo que levaria pelo menos 30 dias para ser concluído. No Hospital de Seringueiras também foi feito a mesma viabilização e a energia foi ligada em uma semana.
• Doação de 8 toneladas de alimentos para 190 famílias de Porto Velho, de outubro a dezembro de 2020.
• Viabilização do conserto de 6 respiradores pulmonares, em parceria com o Senai, e entregues para o Hospital de Base e Cemetron em Porto Velho.
• Doação de 2 mil Cestas básicas para o SOS RO – organizado pelo TCE, MPRO e TJRO.
• Doação de 840 máscaras N 95 para Cemetron – quantidade suficiente para suprir a equipe por um mês.
• Doação de produtos de higiene e limpeza aos idosos da Casa do Ancião São Vicente de Paula, em Porto Velho. Com doação de colaboradores e da empresa, foram comprados álcool em gel, sabonete, desodorante, talco, aparelho de barbear e pulverizador. Todos os produtos foram adquiridos de fornecedores locais, apoiando a economia do estado.
• Foram compradas 10 mil unidades de máscaras em fornecedores de Ji-Paraná e Cacoal para ajudar a fomentar a economia local. As máscaras foram entregues para os colaboradores da Energisa.
• O Grupo Energia doou R$ 1,5 milhão para a Fiocruz para ajudar a produção de testes rápidos para diagnóstico da doença.