Saúde

Cero vai ampliar a oferta de leitos de UTI para pacientes com Covid-19

O Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), na zona Leste de Porto Velho, durante anos funcionava com o foco na reabilitação de pacientes, sendo considerado referência em tratamentos de fisioterapia ortopédica adulto, fisioterapia neurológica adulto e infantil, terapia ocupacional e fonoaudiologia a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), nunca tendo sido utilizado para internação. Com a ocorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, houve a necessidade de transformar a unidade em hospital de retaguarda para pacientes em tratamento da Covid-19.

De acordo com o cronograma, foram feitas reformas com recursos provenientes tanto de doações de empresários quanto do governo do Estado, para que pudesse ser reformulado com leitos clínicos para a população, fato amplamente divulgado na imprensa, inclusive oficial e em todas as redes sociais.

LEITOS CLÍNICOS SÃO DIFERENTES DE UTI 

Como a necessidade inicial de leitos clínicos (de internação) mudou para demanda de leitos de UTI, foi necessária uma readequação no planejamento com a transformação do Cero em leitos de UTIs para atender a demanda de pacientes, sendo imprescindível instalação de uma nova rede de gases e realocação/aquisição de vários equipamentos necessários.

Sendo assim, visando a liberação imediata de mais UTIs para a população, foi dada prioridade ao Hospital de Campanha (Regina Pacis), tendo em vista que este já estava com estrutura completa como usina de gases, gerador de energia, aparelho de raio-x, laboratório, equipamentos, tais como respiradores mecânicos e monitores multiparamétricos, dentre outros, os quais ainda não estão disponíveis no Cero.

Tanto o Cero quanto o Hospital de Campanha estão no planejamento da Sesau para tratamento da Covid-19. A existência de um não exclui a do outro, até porque os dois são fundamentais na proposta de ampliação dos leitos no estado. O Centro de Reabilitação era voltado para leitos clínicos, necessitando de adaptação para leitos de UTI. O Hospital de Campanha já estava pronto para funcionamento de leitos de UTI e com disponibilidade de leitos clínicos, também.

MEDICAMENTOS

Com relação aos medicamentos como hidroxicloroquina e azitromicina, esses foram adquiridos pelo Estado para tratamento dos pacientes internados, e não estão em falta nas unidades de saúde do Estado. Nas unidades básicas de saúde, cabe aos municípios a aquisição dos mesmo.

AMPLIAÇÃO DE LEITOS

Já foram criados no Estado 340 leitos clínicos e 136 de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19, os quais serão ampliados nos próximos dias, de acordo com o cronograma, com a chegada dos equipamentos adquiridos e com a apresentação de novos médicos, esses últimos constantemente chamados em processos seletivos públicos.

O Governo de Rondônia reafirma o compromisso com a transparência nos gastos (www.transparencia.ro.gov.br) e nos dados, especialmente nos relacionados ao enfrentamento da Covid-19, o que lhe garante o primeiro lugar em transparência de dados no Brasil (https://transparenciacovid19.ok.org.br).

 

Texto: Secom
Fotos: Ítalo Ricardo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo