Construção do novo pronto-socorro de Rondônia representa um salto para melhor atendimento
O novo hospital de urgência e emergência que será construído pelo Governo de Rondônia representa “um ganho grande para os rondonienses”. A nova unidade hospitalar será construída para melhor atender a população rondoniense e substituir o Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II, em Porto Velho, em funcionamento há mais de 35 anos.
(Esta última reportagem da séria Urgência e Emergência aborda a missão do Governo do Estado em garantir saúde humanizada para os rondonienses)
O secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, destaca que a conquista do novo hospital representa a ampliação do potencial de atendimento, que contará com 399 leitos, dez modernas salas de cirurgia e 60 unidades de tratamento intensivo (UTIs). Atualmente, o João Paulo II, que necessita de ao menos 300 leitos, possui apenas 140, quatro salas de cirurgia e dez leitos de UTI.
Fernando Máximo compara ainda a boa estrutura de ressonância prevista para novo hospital de urgência e emergência, que não existe hoje no JP II. Caso dos meios em hemodinâmica para fazer os cateterismos cardíacos, angioplastia para implante de stentes no coração, angiografia e angioplastia cerebral, angiografia e angioplastia de artérias ilíacas – responsáveis pela irrigação sanguínea dos membros inferiores e da região pélvica – e outras artérias.
DESAFIO
Uma das primeiras incumbência que a Sesau recebeu, logo após a posse do governador Marcos Rocha, foi retirar os pacientes dos corredores e do chão do pronto-socorro. Máximo afirmou que foi organizada uma força-tarefa e providenciado o aluguel de leitos em hospitais privados. “Acontece que o antigo hospital e pronto-socorro é muito pequeno, tem apenas 140 leitos e nós precisamos de um hospital com mais de 300 leitos”.
Mas, apesar de todos os esforços, de vez em quando o hospital lota de novo e são realizadas novas forças-tarefas para transferir pacientes. “É uma preocupação constante do atual governo para que não se repitam os casos de pacientes no chão e corredores, como em gestões anteriores”, enfatizou.
Ele admite não ser tarefa fácil, por causa do aumento da população e do número de traumas, pessoas baleadas, esfaqueadas, atropeladas e acidentadas que necessitam de atendimento no João Paulo II.
Boa parte dos problemas somente será resolvido com a construção do novo hospital, em virtude do JP II ser uma unidade com mais de 35 anos de funcionamento, nunca teve uma reforma completa porque sempre esteve muito lotado. Por isso “as reformas eram sempre muito simples e superficiais”, disse.