Saúde

Governo de Rondônia compra hospital e amplia número de leitos clínicos para atender pacientes com Covid-19

Na luta contra o coronavírus, o Governo de Rondônia deu mais um passo importante para garantir atendimento à população e adquiriu um hospital da rede de saúde privada, que será usado como hospital de campanha, para atender exclusivamente pacientes da Covid-19. Agora, além de todas as unidades estaduais de atendimento, o Estado terá à disposição o Hospital e Maternidade Regina Pacis, em Porto Velho.

A compra do imóvel foi realizada com recurso do Estado, liberado pelo governador Marcos Rocha, como parte de sua política de preparação para o enfrentamento da doença, no valor de R$ 12 milhões, a serem pagos em três parcelas.

O imóvel passou por um rigoroso parecer técnico de avaliação mercadológica, tanto das condições de infraestrutura do prédio e terreno pela Caixa Econômica Federal, Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) e Superintendência Estadual de Patrimônio (Sepat). Enquanto que a avaliação do parque tecnológico foi realizada pela equipe técnica de engenharia do Estado.

A abertura de novos leitos é um projeto que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tentava há algumas semanas, devido à pressão pelo crescente aumento de casos da doença na rede pública de saúde.

“Este é nosso hospital de campanha, para atender pacientes diagnosticados com Covid-19 que necessitem de internação fora da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com a vantagem de futuramente o hospital se tornar uma retaguarda do Pronto Socorro João Paulo II ou da maternidade de alto risco do Hospital de Base”, declarou Fernando Máximo.

Gustavo Soares, coordenador técnico de engenharia da Sesau destaca que “dentre os equipamentos avaliados, o hospital possui uma usina geradora de gases medicinais, oxigênio e ar comprimido, uma das melhores tecnologias disponíveis no mercado mundial, assim como os equipamentos de anestesia que também são os mais conceituados e novos”.

NOVOS LEITOS CLÍNICOS PARA COVID-19

Com a compra do novo hospital, o Estado amplia a rede em mais 80 leitos clínicos exclusivos para pacientes da Covid-19. Já estão disponíveis 32 leitos para pacientes e outros 48 estão em reforma (incluída no contrato e com prazo de entrega de 15 dias). E, posteriormente, mais 60 leitos estarão disponíveis, chegando ao total de 140 leitos clínicos, que serão ocupados por pacientes em quadros leves, que não necessitem de internação em UTI.

HOSPITAL SANTA MARCELINA

A Sesau também contratou mais 20 leitos clínicos adultos do Hospital Santa Marcelina para atender pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. O contrato tem o prazo de 90 dias, podendo ser prorrogável, no valor de R$ 736 mil. Neste período, o hospital deverá fornecer todos os serviços de internação para os pacientes atendidos pela rede estadual de saúde diagnosticados com a Covid-19.

NOVAS UTIS EXCLUSIVAS PARA COVID-19

A rede pública estadual de saúde também passa a contar com mais 19 leitos de UTI, contratualizados com dois hospitais da rede particular para atendimento aos casos graves de Covid-19. Há leitos de UTI também nas unidades: Cemetron (Centro de Medicina Tropical), Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD), Hospital Regional de Cacoal (HRC).

RECURSOS HUMANOS

Candidatos estão sendo selecionados para contratação temporária, para atuar no enfrentamento à Covid-19 nas unidades hospitalares do Governo de Rondônia e passarão também a integrar os recursos humanos do novo hospital de campanha.

O processo seletivo emergencial já selecionou 697 profissionais até a 5ª chamada, porém, até o momento 325 tomaram posse.

Está em andamento o 8º edital de convocação, disponível no Portal do Governo de Rondônia.

Fernando Máximo faz um apelo aos selecionados. “Nós estamos num momento de grande necessidade com muitos profissionais afastados, por isso a importância de convocar novos profissionais. O Estado tem equipamentos de proteção individual nas unidades e estamos ofertando treinamentos e orientações para os novos profissionais, mas o número de desistências têm aumentado, o que dificulta todo o trabalho e nos obriga a fazer novas convocações”.

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