Governo de Rondônia garante agilidade na logística de entrega de oxigênio aos municípios
As unidades hospitalares dos municípios de Rondônia foram abastecidas com cilindros de oxigênio garantidos pelo Governo do Estado após ser atendido com remessas do gás medicinal enviadas pelo Ministério da Saúde. O objetivo é atender ao aumento da demanda pelo insumo devido ao crescimento no número de internações de pacientes com a Covid-19. O Executivo Estadual agiu rápido visando evitar um possível quadro de escassez nos hospitais municipais.
Transportados por aeronaves da Força Aérea Brasileira, os cilindros de oxigênio foram entregue ao Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e, posteriormente deu-se início à distribuição para as unidades hospitalares municipais de acordo com a necessidade de cada município. Todas as tratativas junto ao Ministério da Saúde também contaram com a participação importante da Casa Civil que destacou o comprometimento do Executivo do Estado em aplicar medidas, reforçar os municípios e, consequentemente, salvar vidas.
Atendendo ao pedido feito pelo Governo do Estado, o Ministério da Saúde enviou duas remessas de oxigênio para Rondônia, cada uma com 180 unidades, totalizando 360 cilindros. A medida do Executivo Estadual visa garantir apoio às unidades de saúde municipais no tratamento de pacientes com Covid -19. Neste momento, as medidas de combate à pandemia, no abastecimento das prefeituras, são necessárias para o enfrentamento à pandemia do coronavírus e salvar vidas.
A solicitação de oxigênio para atender os municípios foi feita pelo próprio governador de Rondônia, coronal Marcos Rocha, que, inclusive, reforçou a medida na última semana, durante encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Na ocasião, Marcos Rocha deixou claro que todas as ações necessárias foram tomadas para que os impactos da pandemia fossem minimizados e, principalmente, para que os hospitais não corram risco de falta de desabastecimento.
Além dos 360 cilindros, o Governo do Estado recebeu do Ministério da Saúde três remessas de isotanque contendo cinco mil metros cúbicos de oxigênio, cada, para que pudessem contribuir no abastecimento de unidades hospitalares municipais do Estado. O pedido feito pelo Governo vai ao encontro do Plano Oxigênio Brasil, colocado em prática pelo Ministério da Saúde com o objetivo de dar suporte para estados, municípios e Distrito Federal no abastecimento de oxigênio medicinal durante a pandemia da Covid-19. O monitoramento da demanda do produto é realizado de forma constante pela pasta, que vem trabalhando de forma conjunta com os ministérios da Economia e da Defesa, com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de empresas fornecedoras, para otimizar as entregas em todo o país.
DISTRIBUIÇÃO
Conforme quadro de distribuição de oxigênio, os cilindros foram enviados da seguinte forma: Ji-Paraná, 12; Jaru, 10; Vale do Anari, 7; Governador Jorge Teixeira, 5; Mirante da Serra, 7; Nova União, 5; Cacoal, 12; Ministro Andreazza, 5; Pimenta Bueno, 7; Primavera de Rondônia, 5; São Felipe D’Oeste, 5; Espigão D’Oeste, 7; Rolim de Moura, 1O; Alta Floresta D’Oeste, 7; Novo Horizonte do Oeste, 5; Nova Brasilândia D’Oeste, 7; Santa Luzia D’Oeste, 5; Seringueiras, 7; São Miguel do Guaporé, 7; Alto Alegre dos Parecis, 7; Ariquemes, 12; Rio Crespo, 5; Alto Paraiso, 7; Cacaulândia, 5; Machadinho do Oeste, 7; Campo Novo de Rondônia, 7; Buritis, 7; Cujubim, 7; Itapuã do Oeste, 5; Guajará-Mirim, 9; Nova Mamoré, 9; Costa Marques, 7; Alvorada D’Oeste, 7; Cabixi, 4; Candeias do Jamari, 7; Castanheiras, 4; Cerejeiras, 5; Chupinguaia, 7; Colorado do Oeste, 7; Corumbiara, 5; Monte Negro, 7; Ouro Preto do Oeste, 7; Parecis, 6; Pimenteiras do Oeste, 5; Porto Velho, 12; Presidente Médici, 7; São Francisco do Guaporé, 7; Teixeirópolis, 5; Theobroma, 5; Urupá, 7; Vale do Paraíso, 5; Vilhena, 12.
REFORÇO
Desde o início do ano o Governo tem direcionado as atenções para reforçar os hospitais da rede estadual com oxigênio suficiente para atender à demanda. Naquele momento, o governador Marcos Rocha determinou a ampliação da capacidade de armazenamento de oxigênio nas principais unidades hospitalares pertencentes ao Governo do Estado.
Foi aumentada a capacidade de oxigênio, por exemplo, nos dois Hospitais de Campanha, localizados em Porto Velho, com instalações de novos tanques devido ao aumento de leitos ocupados por pacientes de Covid-19. No Hospital de Campanha da zona Leste (antigo Cero) a capacidade de armazenamento foi ampliada de nove mil para 21 mil metros cúbicos com a instalação de um novo tanque.