Mulheres unem forças na condução de unidades de saúde, atuando na linha de frente no combate à Covid-19 em Rondônia
Este 8 de março, Dia Internacional da Mulher, entra para a história da humanidade como marco sobre a contribuição e importância da mulher na sociedade em vários segmentos, em especial ao setor da saúde com todo esforço das profissionais que estão em unidades de saúde, ou seja, na linha de frente do combate à Covid-19, com longas horas de trabalho, vivenciando a intensidade da pressão causada pelo coronavírus e todas as dúvidas, mas que exercem de forma digna a missão de salvar vidas.
Mais uma vez as mulheres ganham posição de destaque na história com muito suor e garra empregados em prol do próximo. Como a professora de epidemiologia e diretora assistencial do Hospital de Campanha do Estado de Rondônia, em Porto Velho, Mariana Aguiar, ao enfatizar que nunca chegou a pensar que viveria na prática os desafios impostos por uma pandemia.
Há um ano e meio sem ver os familiares por conta do trabalho à frente do hospital, a profissional de saúde, que é enfermeira de formação acadêmica, destaca que a pandemia comprovou toda a participação social que a mulher tem, uma vez que a maioria absoluta da força de trabalho da unidade de saúde é composta por elas.
Apenas um homem ocupa cargo administrativo no local e até mesmo as equipes técnicas têm maioria composta por mulheres. Há uma década atuando na área da Saúde, e há seis anos trabalhando para o Governo de Rondônia, Mariana diz que a observação que faz em comemoração ao Dia da Mulher é de responsabilidade social. “Nós, mulheres, já representamos uma força consolidada na Saúde Pública Estadual. Estamos em massa no combate à Covid-19 e isso demonstra toda capacidade que cada uma de nós temos para executar nossas atividades e ainda contribuir com o desenvolvimento social”, pontua.
A diretora adjunta do Hospital de Campanha, Áurea Scarponi, direciona sua atenção ao Dia da Mulher no sentido da multiplicidade de funções que elas têm em suas rotinas e ainda assim, não deixam de prestar serviços públicos de excelência. Ela reitera que a maioria dos profissionais da unidade é composta por mulheres e cada qual com sua história acaba fortalecendo a companheira de trabalho, mesmo diante das dificuldades que as profissões, e a vida, lhes impõem. “A mulher tem voz e pode sim mudar o curso da história. Do ponto de vista da Saúde Pública, comprovamos que somos capazes e competentes para qualquer desafio”, diz.
Tanto Mariana quanto Àurea, são de acordo em uma única mensagem de consciência da sociedade em relação à mulher. “As pessoas precisam apoiar as mulheres nas decisões que tomarem sobre suas carreiras. Temos competência e capacidade para contribuir com o desenvolvimento social”, enfatizam.
