Saúde

Nova Brasilândia – Números de casos de dengue confirmados preocupa setor de Epidemiologia

O setor de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Nova Brasilândia D’Oeste (RO), divulgou na tarde desta sexta-feira (13/03) uma tabela que mostra o aumento expressivo de casos de dengue já confirmados neste ano 2020 em relação aos anos anteriores.

Em 2019, 88 casos de dengue foram registrados, porém, desses relatos apenas 24 foram confirmados, já em 2020 foram registrados 123 casos suspeitos de dengue, 60 foram confirmados em pouco mais de 2 meses, fato que é preocupante para a saúde municipal.

Tabela de casos confirmados, suspeitos e descartados de 2018, 2019 e 2020

De acordo com enfermeira Leidineia Aparecida Lopes, a limpeza é fundamental para evitar a proliferação do mosquito da dengue, “Precisamos que a população de Nova Brasilândia se conscientize, realize a limpeza de seus quintais, elimine qualquer tipo de água parada, verifique as calhas das casas, pois esse é um local onde pode ficar água parada e ser um criadouro do mosquito, esse foi um dos problemas encontrado em nosso munícipio.”, destacou.

Leidineia disse que o município enfrenta uma epidemia de dengue, esse aumento de casos se dá em decorrência de não estarem fazendo a limpeza dos quintais, as vezes os pacientes adoecem e não procuram por atendimento, com isso, a Vigilância Epidemiológica não fica sabendo do caso para repassar ao setor de endemias, para estar realizando o bloqueio e tratamento do local onde tem o foco do mosquito aedes aegypti. Com o aumento de casos, acaba gerarando uma superlotação no Hospital Municipal, pois os pacientes com suspeita de dengue estão procurando atendimento hospitalar. Ressaltamos que pacientes com sintomas da dengue como febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos, dor nas articulações, fraqueza e manchas vermelhas pelo corpo, procure a Unidade de Saúde, não há necessidade de agendar consultas nesse caso.”, explicou a enfermeira.

É importante ressaltar que os pacientes com suspeita de dengue, devem realizar o exame para confirmar, esse exame e colhido no hospital Municipal e enviado ao LACEN ( laboratório de Saude Pública em Porto Velho) não há necessidade de fazer particular, pois o SUS oferece esse exame.

Gráfico de casos registrados por setores

Previna, cuide-se

O vírus passa através da uma fêmea do mosquito Aedes aegypti que já esteja infectada por anteriormente ter picado alguém com esse inimigo no corpo. “A partir daí, ela passa a transmiti-lo enquanto estiver viva”, aponta Melissa.

Para depositar seus ovos e se reproduzir, o mosquito precisa de água parada. Por isso, é importante evitar acúmulo do líquido em recipientes como vasos de plantas, garrafas e pneus, e manter as caixas d’água fechadas.

O uso de repelentes também é uma boa opção, principalmente em locais mais infestados.

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