PERIGO: Médico alerta para diminuição do pênis e impotência sexual
Em entrevista ao FOLHA DO SUL ON LINE, o médico André Luiz Oliveira, diretor clínico do Hospital Regional de Vilhena, confirmou o teor de uma publicação feita por ele, e que viralizou em grupos no WhatsApp esta semana.
Ao conversar, através do aplicativo, com membros do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em Vilhena, André escreveu o seguinte:
“Nobres colegas!
A coisa está feia ????
Ontem a noite estávamos com 9 pacientes na UTI COVID, foi transferido um paciente Unimed, agora pela manhã 8 pacientes.
O que mais está chamando a atenção são os pacientes jovens chegando muito graves, com área pulmonar comprometida de 50 a 80% do pulmão.
Muitos casos novos internando na enfermaria.
Peço ajuda: vamos tentar conscientizar “os nossos”, principalmente os jovens.
Conversar com os amigos, vizinhos, colaboradores, etc..
O COVID NÃO ACABOU E ESTÁ VOLTANDO MAIS FORTE”.
Na entrevista ao site, o profissional de saúde revelou que, além de estarem aumentando as internações de jovens, eles ficam em estado mais grave ao serem infectados pelo novo Coronavírus. Antes, esta faixa etária apresentava apenas sintomas leves. Agora, quando dão entrada na “Ala Covid”, moças e rapazes estão com os pulmões quase totalmente comprometidos.
Para André, a provável mutação do vírus, já confirmada no Brasil e em outros países, o tornou mais agressivo para os jovens, aumentando a taxa de letalidade dele entre a categoria. “Mas não temos exames em Vilhena para confirmar essa mutação”, ressalva.
Apesar da gravidade da situação, o médico recorreu a um alerta que, segundo ele, pode levar os jovens a repensar suas atitudes em relação à pandemia: um estudo feito na Europa mostra que os rapazes atingidos pela doença sofrem diminuição do pênis. O entrevistado, inclusive, enviou links para atestar a veracidade das informações sobre o encolhimento do pênis, acrescentando que a doença também leva à impotência sexual.
“Se eles não têm medo de morrer, e parecem não ter mesmo, quem sabe não fiquem com medo de os pintos encolherem, ou de ficarem impotentes…”, argumenta o profissional, que prega que as autoridades adotem medidas para frear o avanço da pandemia, que recrudesceu e vêm atingindo um número cada vez maior de pessoas no Cone Sul.