Saúde

Secretária de Saúde de Rolim de Moura esclarece preço de máscaras

A Secretária Municipal de Saúde de Rolim de Moura (RO), Simone Paes esclareceu que o município está há 55 dias enfrentando a pandemia da Covid-19 e até agora os equipamentos utilizados pelos profissionais de saúde já estavam estocados de licitações anteriores ao novo Coronavírus.

O posicionamento de Simone Paes se deu em virtude de postagens nas redes sociais sobre os valores de máscaras adquiridas para os profissionais de saúde e se tornou polêmica nas redes sociais por quem desconhece o processo.

Ela destacou que antes da pandemia uma caixa de máscara custava aos cofres públicos R$ 4,90 (Quatro reais e noventa centavos), contendo 50 unidades, inclusive o preço registrado no pregão do município. Porém quando iniciou os casos da Covid-19, a empresa vencedora da licitação comunicou ao município no dia 25 de março a desistência desse item, por não ter condições de entregar a caixa de máscara ao preço de R$ 4,90. A partir da desistência da empresa que havia vencido a licitação, o município passou a fazer as cotações para aquisição das máscaras. São gastos em média no município 50 mil máscaras ao mês e esses foram os menores preços encontrados na casa de R$ 2,30 (Dois reais e trinta centavos), a unidade.

Simone Paes explicou que este é o primeiro processo realizado após o início da pandemia e as indústrias aumentaram os valores.

“É lamentável quando pessoas vem a público falar que é um absurdo os valores pagos pelas máscaras sem ter o conhecimento do processo, pois falta com a verdade.  Outra situação que temos que observar é se as máscaras atendem aos padrões da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), e por lei o município só pode comprar equipamentos que fazem parte das normas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Com a situação de pandemia, o mundo inteiro pretende comprar máscaras, não é só uma situação de Rolim de Moura. Existem os órgãos de controle para fiscalizar, inclusive a câmara de vereadores instituiu uma comissão para fiscalizar todo processo de compras durante a covid-19.  Estamos prontos para explicar a situação, pois o processo é público. Não houve superfaturamento. A pessoa que questiona, primeiramente deveria saber como se deu a compra. Infelizmente com a situação da Covid-19 tudo aumentou, isso é notório.  Eu peço que quando alguém for fazer alguma publicação, que fale a verdade, como se deu o fato, não simplesmente veicule mentiras e calúnias. Estamos prontos para qualquer questionamento. Pelo que observamos, não apenas as máscaras terão valores acrescidos, outros EPIs terão elevação de preço e estou tranquila, pois estamos fazendo dentro da legalidade. Só lamentamos que temos que perder nosso tempo para desmentir fakes, quando podíamos focar nossas energias no combate a esse terrível vírus”.

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