Servidores da Sedam recebem capacitação para monitorar exploração florestal ilegal por meio de aplicativo
O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) realizou neste mês de junho uma capacitação para o uso do aplicativo Simex, que monitora a extração madeireira por imagens de satélites e facilita a identificação de áreas de exploração florestal e madeireira nos estados da Amazônia Legal. Dez servidores da Coordenadoria de Desenvolvimento Florestal (Codef) foram capacitados.
Por meio desta ferramenta é possível obter imagens de satélite (Landsat e Sentinel 2) integradas à base de dados geoespaciais para o monitoramento de áreas de atividade madeireira através de um aparelho celular com internet. As informações extraídas das imagens contribuem no licenciamento e monitoramento de Planos de Manejo Florestal, além de facilitar na identificação de áreas de exploração não autorizadas.
A ação foi possível em virtude de parceria com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), o Instituto Centro de Vida (ICV) e o Instituto de Conservação e Meio Ambiente (Idesam) e tem por objetivo agregar todas as Secretarias de Estado de Meio Ambiente na Amazônia Legal.
O treinamento reuniu representantes das Secretarias Estaduais de Meio Ambiente de Rondônia, Roraima e Acre. Segundo o coordenador de Desenvolvimento Florestal, Diego Enrique Gonçalves Monteiro, “o aplicativo é gratuito e capaz de monitorar áreas de exploração em toda a Amazônia Legal”.
A novidade vem para somar com os trabalhos da Sala de Situação da Sedam, que também utiliza dados geoespaciais para o monitoramento de áreas de atividades ilegais.
“A gente tem que utilizar a tecnologia a nosso favor. O aplicativo Simex facilita muito porque pode ser acessado a qualquer momento, de qualquer localidade, basta ter acesso a internet e um aparelho. Por meio do aplicativo já foi possível identificar várias situações, como explorações, explanadas, carreadores e trilhas de arrastes. E o mais importante é conseguir tudo isso com redução de custos. A imagem também é de ótima qualidade”, explica Monteiro.
O colaborador do Codef, Arlindo S. Santos explica que “a capacitação foi muito interessante e somou para a visão dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos, tanto à nível regional da Amazônia Legal em si, como para o nosso próprio trabalho. Tivemos uma ótima percepção por já trabalhar algum tempo com essas imagens via satélite e essa tecnologia vai nos ajudar a ter um diagnóstico mais preciso”, disse.