Instituto investigado por fraudes eleitorais lança pesquisa polêmica em Rolim de Moura
As pesquisas realizadas pelo Instituto Phoenix estão perdendo credibilidade, devido ao crescente número de ações eleitorais movidas contra ele. Neste sábado (5), mais uma pesquisa envolvendo os candidatos à prefeitura de Rolim de Moura (RO) levantou suspeitas sobre os dados divulgados pelo instituto, sendo replicada por alguns sites locais. A pesquisa aponta o atual prefeito e candidato à reeleição, Aldo Júlio, com 51,55% das intenções de voto, seguido por Rafael Godoi com 14,60%. Cristiane Ortega (MDB) aparece com 13,35%, Luzenir Mota (PT) registra 7,45%, e Carlos Magno (PSOL) fecha a lista com 3,73%.
É importante destacar que, recentemente, a Justiça Eleitoral concedeu uma liminar determinando que o candidato Aldo Júlio e o site Planeta Folha cessassem a divulgação de uma pesquisa realizada pelo mesmo instituto, que não estava devidamente registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A 2ª Promotoria de Justiça do município manifestou-se favoravelmente à representação, solicitando a aplicação de uma multa que pode variar entre R$ 53.205,00 e R$ 106.410,00, conforme previsto no art. 33, § 3º, da Lei 9.504/97, combinado com o art. 17 da Resolução 23.600/2019. A pesquisa atribuía ao candidato Aldo Júlio 53% das intenções de voto, sendo que a soma dos dados ultrapassava 120%, o que gerou ainda mais desconfiança.
No entanto, os problemas do Instituto Phoenix com a Justiça não se restringem a Rolim de Moura. Recentemente, o Juiz Eleitoral de Pimenta Bueno determinou a imediata suspensão da divulgação de uma pesquisa conduzida pelo mesmo instituto.
Segundo o site Hoje Amazônia, do jornalista Bene Barbosa, o Instituto Phoenix, representado por Juvenil Coelho, já foi condenado a dois anos de prisão por fraude eleitoral e responde a diversos processos, reforçando a suspeita de que o Phoenix seja uma “fábrica de resultados”. Conforme matéria divulgada no site (https://www.hojeamazonia.com.br/noticia/pimenta-bueno-dono-do-instituto-que-fez-pesquisa-em-pimenta-ja-foi-condenado-a-2-anos-de-prisao-por-crime-eleitoral), as suspeitas sobre a idoneidade do instituto continuam a crescer.
