Agronegócio

Mulheres agricultoras de Rondônia usam tecnologia sustentável para produção de alimentos e medicina tradicional

Quintais Produtivos, iniciativa realizada pelo Projeto Viveiro Cidadão com apoio do Programa Petrobras Socioambiental, geram renda e usam menos agrotóxico

Em março, no mês em que é celebrada a luta feminina, em que milhares de mulheres receberão flores em celebração a esse período, nada mais importante do que lembrar das Rosas, Orquídeas, Margaridas, Melissas que fazem nascer da terra o alimento que comemos. Além de florir a nossa mesa, as mulheres da agricultura familiar de Rondônia da Zona da Mata e região Central que têm tido acesso à tecnologia sustentável dos “quintais produtivos”, além de gerarem renda para as famílias, também usam menos agrotóxicos.

 

 

Os quintais produtivos combinam espécies florestais, lavoura e pastoreio de pequenos animais, apresentando biodiversidade, capacidade de produção e, em muitos casos, reaproveitamento de resíduos orgânicos. Em Rondônia, o Projeto Viveiro Cidadão desenvolvido pela Ecoporé com patrocínio da Petrobras, já implantou desde 2017, 238 quintais produtivos sustentáveis, plantando 88 mil mudas de árvores e capacitando mulheres da agricultura familiar.

 

 

As mulheres trabalham coletivamente cultivando verduras e hortaliças como alface, rúcula, agrião, também ervas medicinais da sabedoria tradicional de cada comunidade da qual fazem parte para fabricação de remédios e unguentos, e claro, flores, que servem como medicamentos e como repelente natural de insetos indesejados e atraindo os polinizadores.

 

 

E não só. Mudas de cacau têm sido muito utilizadas pelo seu potencial gerador de renda com a fabricação do chocolate, além de ajudarem no reflorestamento. E é dentro da lavoura cacaueira que as agricultoras aplicam os quintais produtivos enquanto tecnologia sustentável.

“Isso porque queremos criar autonomia, tomar a frente do nosso jeito, percebendo o que é bom para a família, para a saúde e para a natureza”, explica a agricultora Josiane Santos de Souza que faz uso da técnica.

 

 

Essa utilização assegura o aproveitamento futuro com a plantação de cultivos permanentes, de plantas frutíferas e espécies florestais nativas. A implementação consorciada de espécies biodiversas enriquece o solo e ajuda a diminuir a necessidade de utilização de insumos químicos, os agrotóxicos. No estado, de acordo com levantamento através do último Censo Agropecuário, 58% das mulheres da agricultura familiar não utilizam esses produtos em suas lavouras.

 

 

É a inclusão socioprodutiva de mulheres e jovens rurais, dando oportunidade, gerando renda e ajudando na reconstrução da floresta amazônica. Em 10 anos, o Projeto Viveiro Cidadão já plantou 2 milhões de árvores, recuperando desde seu primeiro ciclo, em 2013 até o ano de 2022, 452 hectares.

 

 

A estimativa levantada é que a partir do apoio do projeto, as áreas em recuperação já tenham fixado 46 mil toneladas de carbono, contribuindo para a diminuição dos impactos das mudanças climáticas causadas pelo desmatamento.

 

 

E é pensando nisso que o Programa Petrobras Socioambiental patrocina projetos, como o Viveiro Cidadão, que atuam na área ambiental com ações para mitigação climática e que respeitam os direitos sociais, ambientais, territoriais e culturais das comunidades e populações tradicionais.

 

 

Para saber mais sobre o projeto, acesse o nosso site ecopore.org.br e visite as nossas redes sociais @ecoporerondonia e @viveirocidadao.

 

 

 

 

Fonte: Assessoria

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