Agronegócio

VÍDEOS – Deputado Jean Oliveira defende pecuaristas e critica frigoríficos de Rondônia

Durante sessão na Assembleia Estadual Legislativa de Rondônia, o deputado estadual Jean Oliveira, saiu em defesa dos pecuaristas e teceu duras críticas as indústrias frigorificas de Rondônia.
Segundo o parlamentar, subiu o preço da arroba do boi, tornando um negócio rentável para os produtores. “Pensávamos que o produtor seria valorizado. Mas os produtores de carne, caíram no mesmo golpe. O golpe das grandes indústrias que recebem todo apoio do Governo do Estado para gerar empregos, Marfrig, Minerva, JBS, as três maiores do Brasil, estão aqui no nosso Estado de Rondônia. Assim como elas estão em outros estados. Eu não consigo entender, por que o Minerva de São Paulo paga R$ 350 reais na arroba do boi e paga apenas R$ 290 no boi de Rondônia. Entorno de R$ 60 a 70 reais de diferença, abaixo do que é negociado lá em São Paulo”, comentou.
Parece um valor irrisório, mas a indignação do deputado Jean Oliveira faz sentido quando somado o valor da diferença, que chega a dar um prejuízo para o produtor de aproximadamente R$ 1.500 reais por boi.
“Aproveito para falar que o governador Marcos Rocha foi sensato e encaminhou essa tarefa ao secretário de Finanças do Estado, Luiz Fernando, para levar a demanda na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), para tratarem desse problema que enfrentamos e a solução é simples”, informou.
Jean Oliveira pontua que a negociação do Confaz é para que o imposto, a base de cálculo, sobre o bovino negociado vivo para fora do Estado de Rondônia, seja 80% abaixo do valor atual. “Nós estaríamos baixando o imposto para que o nosso produtor rural do Estado de Rondônia, venda o seu boi vivo, lá em São Paulo, Paraná, como ele achar melhor. Por que na indústria rondoniense, o frigorífico de Rondônia, não está valorizando o produtor de Rondônia”, explicou.
O parlamentar ressaltou ainda que os frigoríficos estão com diversos financiamentos e não poderão fechar as plantas frigorificas em Rondônia. “Não vai faltar carne e nem gerar desemprego. Todos os grandes frigoríficos estão até o “talo” de financiamento no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e eles tem o compromisso em manter as suas plantas frigorificas funcionando. Quem vai ter que pagar a conta são eles”, ponderou.

Fonte: Jornalinforondonia.com
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