Polícia

Empresária acusada de riscar carro de professora com pregos esclarece situação e também registra queixa na polícia

Uma empresária vilhenense, que há alguns dias foi denunciada por uma servidora da Escola Marizete Mendes de Oliveira, que a acusava de ter danificado seu carro com pregos após uma discussão por vaga de estacionamento, procurou o FOLHA DO SUL ON LINE para dar sua versão dos fatos.

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Apresentando fotos tiradas por ela no momento do incidente, a mulher alegou que os danos causados no veículo da professora foram feitos quando ela tentou entrar em uma vaga de estacionamento e acabou arrastando um cone cheio de concreto.

De acordo com a empresária, após a reforma do prédio, ela construiu uma calçada rebaixada e comprou alguns bancos para fixar no local.

Como havia sido passado uma demão de tinta como fundo para o recebimento da pintura, a empresária colocou alguns cones cheios de concreto no local para proteger a área até que o pintor viesse no dia seguinte terminar a obra.

Já no dia dos fatos, a empresária alegou que a professora tentou acessar a calçada com seu veículo, mesmo possuindo um estacionamento exclusivo dentro da escola e acabou colidindo contra um dos referidos cones.

“Tem uma testemunha que viu a professora sair brava do carro após a colisão e arrastar com as mãos o cone que ela mesma derrubou e quebrou”, relatou a mulher.

Ao ver a situação, a empresária se dirigiu até a escola e solicitou que a educadora retirasse o veículo e colocasse de forma lateral para que o pintor, que havia chegado, terminasse o serviço.

Como a professora se negou, alegando que a calçada era pública, a mulher retornou ao local, tirou as fotos abaixo e chamou a Polícia Militar.

Como foi informada de que nada poderia ser feito e que ela deveria procurar a Polícia Civil, a empresária foi atender primeiro os funcionários de uma montadora de móveis que havia encomendado.

Como não tinha comprado parafusos para pendurar uma moldura onde colocaria exposto o alvará de funcionamento da empresa, a mulher de fato foi até uma obra e solicitou ao pedreiro, que afirmou não ter, lhe dado quatro pregos.

Já de volta à empresa, a mulher entregou os pregos ao montador, que os fixou na parede como mostra a foto em anexo.

Após assistir ao funcionários, aí sim a empresária se dirigiu até a delegacia para denunciar a professora, momento em que recebeu uma ligação de sua secretária, afirmando que a denunciante também havia chamado a polícia, alegando que os danos causados no veículo tinham sido feitos por ela, que teria fugido do local.

” Eu pedi educadamente para ela retirar o veículo e jamais usei a frase ofensiva que ela me atribuiu denegrindo a imagem do funcionário público no geral. Apenas disse que era por causa de funcionários públicos como ela que o Brasil está do jeito que está, pois perdi meu pai há poucos dias e servidoras do hospital onde ele faleceu nos trataram com o mesmo descaso, tornando a situação ainda mais traumática”, relatou a empresária.

Por fim, a mulher afirmou ter registrado um boletim de ocorrência contra a professora, apresentando as imagens que segundo ela, provam que não há riscos no veículo, apenas amassados.

“As imagens são claras. Os amassados no veículo estão no mesmo nível da altura do cone que ela derrubou, danificando não somente o objeto, como a tinta fresca da calçada”, concluiu.

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